Protegendo o ambiente e cumprindo as normas: a evolução do isolamento acústico | Amplitude Soluções Acústicas LTDA

Desde 2013, o espaço industrial brasileiro deve estar atento ao atendimento de critérios de desempenho acústico previstos pela norma de desempenho ABNT NBR 15575, que estabelece a base para o isolamento acústico de fachadas, coberturas, vedações internas e pisos.

Conforme os anos, os requisitos de isolamento acústico sofreram pequenas alterações que levaram a criação da NBR 10152, conhecida popularmente como a lei do isolamento acústico.

A evolução das normas de isolamento acústico

Nas últimas décadas houve uma clara evolução nas normas técnicas que regulamentam o desempenho acústico das edificações, especialmente no Brasil, onde a Norma de Desempenho (NBR 15575) passou a exigir parâmetros mínimos de conforto sonoro nas construções habitacionais. Essa mudança de abordagem representa não apenas uma adaptação às demandas da sociedade moderna, mas também um passo importante na construção de cidades mais sustentáveis e saudáveis.

Durante muito tempo, o ruído foi um aspecto negligenciado no planejamento urbano e nas obras de engenharia civil. As construções priorizavam a funcionalidade estrutural e a estética, mas deixavam de lado o impacto sonoro nos ambientes internos.

Com o crescimento das grandes cidades, o aumento do tráfego, das atividades industriais e da densidade populacional, tornou-se evidente a necessidade de controlar os níveis de ruído nos espaços onde as pessoas vivem, trabalham e convivem. Esse cenário impulsionou a criação e o aprimoramento de normas técnicas voltadas ao desempenho acústico das edificações.

O isolamento acústico no Brasil

No Brasil, um marco importante foi a publicação da NBR 15575, em 2013, que estabeleceu critérios mínimos de desempenho para edificações habitacionais, incluindo aspectos como segurança estrutural, estanqueidade, durabilidade, conforto térmico e acústico.

 No que se refere ao isolamento acústico, a norma passou a exigir que as construções estejam de acordo com limites específicos de transmissão de ruídos entre unidades habitacionais, bem como em relação aos ruídos externos, como tráfego urbano e vizinhança. A partir disso o setor da construção civil precisou se adaptar, adotando soluções mais eficientes de isolamento e investindo em materiais e técnicas construtivas com melhor desempenho acústico.

A evolução das normas também está diretamente ligada à conscientização ambiental. O controle adequado do som dentro dos ambientes reduz a necessidade de intervenções corretivas, como o uso excessivo de sistemas de climatização ou equipamentos sonoros para mascarar ruídos indesejados, o que, por sua vez, contribui para a eficiência energética e menor impacto ambiental das edificações.

Atualmente, o debate sobre isolamento acústico vai além da conformidade com as normas. Empresas e profissionais do setor buscam não apenas atender às exigências legais, mas superar os padrões mínimos e oferecer aos usuários finais uma experiência de conforto mais completa. Iniciativas de certificação ambiental como o LEED e o AQUA-HQE também incorporam critérios de acústica ambiental em suas avaliações, reforçando a importância do tema no contexto da construção sustentável.

Cumprir as normas é o ponto de partida, mas o verdadeiro desafio está em inovar continuamente para garantir que nossas edificações sejam silenciosas, sustentáveis e, acima de tudo, humanas.

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